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Natal: como diferentes religiões celebram a data?

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Afesta, celebrada pelos cristãos como o dia do nascimento de Jesus, passou a ser adotada e se tornou uma tradição a partir do século III. A data foi escolhida em função de uma comemoração pagã em homenagem ao Sol pelo povo romano. Nesta época do ano, é inverno no hemisfério Norte e o evento tinha a intenção de motivar a esperança do retorno da luz. A Igreja Católica, então, se apropriou dessa celebração e adaptou a figura de Jesus no lugar do Sol.
Mas culturas não cristãs, como islamismo, judaísmo, budismo, hinduísmo,taoísmo e xintoísmo simplesmente não comemoram o Natal. Quem não comemora o Natal?)
Em outras crenças, como no judaísmo, em vez de Natal é dia de Chanucá ou Hanukkah, a Festa das Luzes. São oito dias de celebração. A cada noite é acesa uma das nove velas de um candelabro especial. Entre as famílias, o costume é brincar com um peão que tem gravadas letras hebraicas. A família se diverte brincando de adivinhar qual é a letra que fica pra cima quando ele para.
Quando vai chegando o mês de dezembro, as casas se enchem de luzes e enfeites. Em muitas famílias - dependendo dos costumes e da religião - é época de enfeitar a árvore de natal, colocar uma guirlanda na porta, montar um presépio. Mas você sabe quando e como isso começou? Quais são os símbolos que existem por trás dessas tradições? Veja aqui algumas delas:
Árvore de Natal – Há algumas versões desencontradas de onde surgiram as árvores de Natal, mas a versão mais confiável é de que a primeira árvore de Natal surgiu em 1510 na cidade de Riga (hoje território da Letônia) e se espalhou pela Europa nos séculos seguintes. No Brasil, a tradição de usar pinheiros para celebrar o Natal se fortaleceu no início do século 20. A árvore foi escolhida, desde os tempos remotos, por representar a esperança, principalmente porque no hemisfério norte, essa época é marcada pelo frio, pela neve e pela escuridão. Mesmo assim, os pinheiros permanecem vivos e verdes. Para os cristãos, além de ser um sinal de vida e nascimento, a árvore recebe luzes e enfeites simbolizando a luz que Cristo trouxe ao mundo e os presentes que os Reis Magos levaram a Jesus, segundo a descrição bíblica.
Presentes – Há duas versões para o início da tradição de trocas de presentes no Natal. Uma, de vertente religiosa, diz que a entrega de presentes por parte dos reis magos influenciou na tradição. Porém, há uma versão pagã de que o hábito de trocar presentes no Natal venha do período de uma festa chamada Saturnália.
 
                                       Escritório do Papai Noel (Ândrey/CC)
Papai Noel – A origem do bom velhinho está ligada a São Nicolau de Mira, que viveu na Turquia entre os séculos 3 e 4 e ficou famoso por sua generosidade com os mais pobres. Segundo os relatos da época, ele era muito generoso e costumava dar presentes às crianças e ajudar principalmente as meninas órfãs e pobres com seus dotes, impedindo, assim, que caíssem em prostituição por não conseguirem se casar. Já a maneira como o Papai Noel é representado hoje - um velhinho simpático que veste roupa de inverno vermelha e botas pretas - data do século 19. Mais detalhes podem ser vistos nesse outro texto do Portal EBC.
                                 Ceia de Natal (Foto: Andrea Goh/Creative Commons)
Ceia de Natal – era costume na região da Roma Antiga de povos de várias culturas pagãs celebrar, nesta época do ano, uma festa com banquetes e muita fartura. A festa, chamada de Natalis Solis Invicti, que, em latim quer dizer “nascimento do sol invencível”, era comemorada com muitas luzes e alegria para significar que aqueles tempos de frio e escuridão iriam acabar e, em breve, o sol, o calor e a fartura da colheita chegariam. O costume se manteve e se popularizou pelo mundo todo nas festas de fim de ano e, posteriormente, com o natal como conhecemos. Saiba mais sobre as comidas do natal aqui. 
Cartões de Natal – já eram enviados desde a época dessas celebrações do Natalis Solis Invicti, segundo o professor Agnaldo Cuoco, doutor em Filosofia da Religião pela Universidade de Brasília, no sentido desejando felicidade, sorte, saúde e fartura nas colheitas.
Missa do Galo – Para os católicos, um dos ritos mais tradicionais é a Missa do Galo. A celebração foi instituída no ano de 143 e era celebrada à meia-noite de Natal. A missa só terminava no horário em que “o galo cantava” e daí surgiu o nome. Atualmente, a missa não é celebrada a meia-noite em alguns lugares em cidades brasileiras. Vale lembrar que outras religiões cristãs celebram o Natal, mas não realizam a Missa do Galo.

                              Presépio (Damiano Zoffoli / Creative Commons)
Presépio – De acordo com relatos históricos, o hábito começou com São Francisco de Assis. Tommaso da Celano (biógrafo de São Francisco de Assis) afirma que em 1222 Francisco realizou um teatro do nascimento de Cristo com base em relatos bíblicos, com o objetivo de catequizar de uma forma mais didática, e ensinar para o povo como foi o nascimento de Jesus. A tradição pegou, mas vale lembrar que apenas a Igreja Católica realiza esse tipo de simulação. Igrejas protestantes não fazem, via de regra, Presépio de Natal.
Guirlanda – Não há relatos precisos quanto à criação da guirlanda. Para os católicos, segundo o professor de História da Igreja do Instituto de Teologia Bento XVI Felipe Aquino, os galhos verdes dispostos em círculo simbolizam a eternidade, porque não tem começo nem fim e o laço vermelho é amor de Deus.
Coroa do Advento – Esse é um costume presente principalmente na igreja católica. Advento significa “que há de vir”, logo, a coroa é uma espécie de contagem regressiva para o natal. Ela é composta por um círculo de galhos verdes semelhante a uma guirlanda e que traz no centro quatro velas coloridas. Ao longo das quatro semanas que antecedem o natal é acesa uma vela. Cada cor tem um significado próprio: a vermelha é o amor de Deus e o sangue de Jesus, a roxa simboliza um tempo de penitência e conversão, a cor de rosa  é o sinal de alegria e a verde, de esperança.
                                                        
COLUNISTA RENATA SOUZA


CONSUMIDOR Procon e Proteste alertam sobre fraudes no comércio durante a Black Friday

terça-feira, 29 de novembro de 2016





Na próxima sexta-feira (25), estabelecimento comerciais e lojas virtuais vão colocar à venda milhares de produtos com preços promocionais. É a Black Friday (em português, sexta-feira negra), uma ação comercial criada nos Estados Unidos e que vem ganhando a adesão dos empresários do Brasil nos últimos anos. Entidades ligadas à defesa do consumidor, como os Procons e a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), alertam para possíveis propagandas enganosas no período.
A Proteste destaca que a Black Friday no Brasil é lembrada pelo grande número de fraudes praticadas no comércio e pede cautela nas compras. A dica é para que o consumidor não feche o negócio se notar que os descontos são enganosos e que o anúncio de oferta não passa de um artifício para vender mais, o que, segundo a Proteste, é comum no período. A sugestão é fazer pesquisas em outras lojas para ter certeza de que o preço é realmente promocional.
A diretora do Procon Amazonas, Rosely Fernandes, destaca que as reclamações de consumidores costumam aumentar em períodos de liquidações. “A empresa diz que vai dar 70% de desconto quando, na realidade, estava praticando um preço bem acima, para chegar no dia da promoção e baixar. É uma maquiagem de preço que nós, consumidores, devemos boicotar e denunciar aos Procons para evitar 'o tudo pela metade do dobro'”, afirmou a diretora.
Rosely Fernandes também orienta o consumidor a fazer uma pesquisa de preço antes de adquirir o produto na Black Friday. “Tem que saber pesquisar. Pesquise uma ou duas semanas antes, para quando chegar o dia da Black Friday comparar se realmente houve a redução de preço, de modo que a gente não tenha a maquiagem”, ressaltou.
Denúncias
Caso o consumidor identifique práticas inadequadas, a orientação do Procon é que busque seus direitos. O primeiro passo é procurar o gerente ou responsável pela loja. Não havendo acordo, ele deve ir imediatamente a um Procon para fazer a denúncia. Comerciantes que enganarem clientes podem ser notificados, autuados e ter que pagar multa, pois de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, publicidade enganosa é crime. O responsável pode ser preso e pagar multa que varia de R$ 200 a R$ 3 milhões, dependendo da infração e do porte da empresa.
Se quiser mais esclarecimentos sobre como proceder em caso de fraudes, é possível ter assistência e orientações pelos telefones 0800-201-3900 (para fixos) ou (21) 3906-3900 (para celulares).
Lojas virtuais
A diretora do Procon Amazonas acredita que, devido à crise econômica, haverá maior adesão este ano de lojas virtuais. Para ela, é importante que o consumidor também consulte a procedência da empresa. “Tendo em vista que nem todas as lojas presenciais vão participar, então as lojas pela internet vão bombar. O consumidor tem que verificar a idoneidade dessesite, as empresas que estão há muito tempo no mercado, verificar se a empresa tem CNPJ, o nome do dono, se tem endereço, se tem o famoso cadeadinho que denota a segurança do site, comprar de sites que estejam hospedados dentro do nosso país e não no exterior”, recomendou.
Outro ponto importante é saber que as lojas virtuais são obrigadas por lei a oferecer opção de devolução ou troca de produtos por até sete dias após a data da compra. A Proteste alerta que esse procedimento pode ser burocrático e demorado, portanto o ideal é que o consumidor pesquise bem sobre o produto desejado antes de fazer a compra.
Pesquisas
De acordo com pesquisa online feita com 10.400 participantes pela plataforma online AondeConvem, 73% dos consumidores brasileiros pretendem aproveitar as promoções da Black Friday para antecipar as compras de Natal, que costumam pesar e acumular débitos no orçamento de dezembro.
Segundo o levantamento, o desejo de compra do consumidor brasileiro segue em alta, apesar da crise econômica. Noventa por cento dos entrevistados afirmaram que pretendem fazer compras no período. Desses, 77% querem fazer compras pela internet e 22% querem ir às lojas físicas.
Outra pesquisa, feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada na semana passada, mostra que 69% dos consumidores brasileiros pretendem fazer compras na promoção Black Friday e que parte dos consumidores (28%) só têm intenção de fazer compras se os preços estiverem realmente convidativos.
Entre os que compraram no ano passado, 45% declararam que pretendem comprar mais produtos este ano do que em 2015. Em média, os consumidores pretendem comprar entre três e quatro produtos e gastar cerca de R$ 1.426,13 – um aumento real de 31% em relação a 2015 (R$ 1.007,00, já descontada a inflação do período).
O SPC Brasil entrevistou 828 consumidores de ambos os sexos, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras para identificar o percentual de pessoas que pretendem comprar na Black Friday. Em um segundo momento, a partir de uma amostra de 608 casos, foi investigado de forma detalhada o comportamento do consumo, gerando um intervalo de confiança de 95%.

COLUNISTA RENATA SOUZA

 





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