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ADOÇÃO Adoção passo-a-passo

quinta-feira, 27 de outubro de 2016





Existem muitos fatores que motivaram sua decisão de percorrer as trilhas da adoção, mas tenha a certeza de que ao final do percurso todas as pedras que estavam no caminho não estavam lá em por acaso. Início
Antes de iniciar qualquer tipo de jornada temos que nos preparar e com a adoção não poderia ser diferente.
Existem muitos fatores que motivaram sua decisão de percorrer as trilhas da adoção, mas tenha a certeza de que ao final do percurso todas as pedras que estavam no caminho não estavam lá em por acaso.
Caso um dos fatores sejam questões de infertilidade que podem ocorrer por inúmeros motivos, permita-se ficar de luto, chore se necessário, procure ajuda da família, amigos e especialistas mas lembre-se de que a barriga crescerá por 9 meses e o filho é para a vida inteira.
Antes de dar o primeiro passo é de extrema importância de que sua decisão esteja muito bem amadurecida e que tenha consciência de que o caminho a percorrer é longo, mas no final o resultado será maravilhoso e tudo terá valido a pena.
Quem pode adotar?
Homens e mulheres, não importa o seu estado civil, desde que sejam maiores de 18 anos de idade e sejam 16 anos mais velhos do que o adotado.
O começo da jornada
Entre em contato com a Vara da Infância e Juventude mais próxima de sua residência e solicite a lista de documentos necessários para iniciar seu processo de adoção.
Este também é o momento de esclarecer todas suas dúvidas com relação ao processo burocrático. Entre em contato com a Vara da Infância sempre que sentir necessidade, seja por telefone ou pessoalmente.
DICA: em algumas cidades é obrigatório a participação em cursos preparatórios para adoção, sendo assim, pergunte sobre esta questão.
As avaliações
Não se preocupe, as avaliações com o setor técnico fazem parte do processo e geralmente são divididas em avaliações psicossociais (Assistente Social) e psicoemocional (Psicólogo).
Estas avaliações ocorrem em entrevistas previamente agendadas pelo setor técnico com o objetivo de conhecer melhor os pretendentes.
Fila de Adoção
A partir do laudo da equipe técnica da Vara da Infância e do parecer emitido pelo Ministério Público, o juiz dará sua sentença. Com seu pedido acolhido, seu nome será inserido no cadastro.
Você será adicionado automaticamente na fila de adoção e agora aguardará até aparecer uma criança com o perfil definido
Obs.: Caso seu nome não seja aprovado, procure saber os motivos que levaram a recusa da solicitação para que você possa se adequar e começar o processo novamente.
A tão esperada ligação
Este momento é um dos mais esperados por todos e acreditamos que seja um dos mais emocionantes também. Nesta ligação a Vara da Infância vai informar que existe uma criança no perfil desejado e se você tem o interesse em conhecê-la pessoalmente.
Também dizem outras coisas, mas depois da frase anterior não dá para pensar em mais nada.
Chegando na Vara da Infância, tanto a criança como a história dela serão apresentadas apenas no papel (foto e histórico de vida). Caso ainda tenha o interesse, será necessário aguardar um documento liberando sua visitação no abrigo (casa de acolhimento).
Obs.: Este documento não é preparado no mesmo dia.
Visitas
Enfim chegou o dia de conhecer seu filho (a) pessoalmente. As emoções são indescritíveis e com certeza ficarão guardadas em um cantinho muito especial de suas lembranças.
O período de visitas serve também como período de adaptação e se tudo correr bem você receberá a guarda provisória.
Obs.: Não existe um determinado número de dias para este período que podem levar dias, semanas e até meses.
Família
Mesmo com a guarda provisória vocês já são uma família e seu filho (a) tem todos os direitos legais que um filho pode ter (ex.: plano de saúde).
Os acompanhamentos periódicos por parte de equipe técnica ainda vão ocorrer até o momento em que será apresentado ao juiz uma avaliação conclusiva.
A nova certidão de nascimento vai depender da sentença favorável do juiz e só após este processo o novo registro de nascimento será emitido.
Obs.: Tanto o sobrenome, quanto o primeiro nome pode ser alterado.

O projeto Adoção Tardia produziu uma série de vídeos para sensibilizar pretendentes à adoção sobre os benefícios afetivos da filiação adotiva, especialmente de crianças com mais de dois anos de idade.
Neste episódio a história da formação de uma grande família. Jaime e Fabiana fazem parte do Grupo de Apoio à Adoção DNA da Alma que atua na cidade de Farroupilha/RS. São pais de quatro irmãos por adoção e nos contam como tomaram essa decisão.
O QUE DEFINE UM PAI NÃO É O DNA. O QUE DEFINE UM PAI É O AMOR.

Em 2013, após 18 meses de espera no cadastro de adoção, fomos chamados para conhecer 2 irmãos : Um menino de 1 ano e uma menina de 2 anos e meio. Eles estavam em um abrigo distante 300 km de nossa cidade.
Desde o primeiro contato nos foi avisado que se tratavam de 2 crianças HIV(+). Apesar de constar em nosso perfil que aceitávamos crianças nesta condição, eu nunca havia pensado neste assunto até o dia da ligação.
Quinze dias depois do primeiro contato, o juiz nos deu a guarda e trouxemos nossos filhos para casa. O quadro das crianças era o seguinte : A minha filha morou por mais de um ano com a mãe biológica, neste período ela foi amamentada e não teve nenhum acompanhamento médico, ficou muito doente e não se desenvolvia, a justiça agiu e a mandou para o abrigo, onde ela iniciou o tratamento. O menino, assim que nasceu tomou o coquetel especifico para recém nascidos por quarenta dias, não foi amamentado, recebeu alta e foi encaminhado para o mesmo abrigo que a irmã já estava.
Quando os adotamos, iniciamos o acompanhamento médico no Posto de referência de nossa cidade. O meu filho não tomava remédio nenhum, ele precisava apenas acompanhar a carga viral que, se tudo corresse bem, iria reduzir sozinha até zerar e ele receber alta, o que de fato ocorreu quando ele já estava com 1 ano e sete meses, hoje ele apenas é acompanhado por um pediatra, como qualquer outra criança. A minha filha já tomava o coquetel, não havia mais chance de negativar o vírus.
Não posso dizer que é fácil! Mas também não é tão difícil quanto imaginam! Vamos ao médico quase todos os meses, ou para consultar com o infectologista, ou para coletar sangue para os exames de controle. Somos rigorosos em relação às consultas e as doses dos remédios (3 pela manhã e 3 antes de dormir), com isto ela consegue levar uma vida totalmente normal. Minha filha está com 5 anos e é uma criança muito inteligente, brincalhona, amorosa… não há nada nela que indique que ela tenha qualquer doença. A carga viral dela está indetectável, o que significa que os remédios estão funcionando muito bem.

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