Na
década de 1990, nasce o movimento conhecido como Outubro Rosa, para estimular a
participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada
anualmente, com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama,
promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos
serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da
mortalidade.
O
INCA participa do movimento desde 2010, promove eventos técnicos, debates e
apresentações sobre o tema, assim como produz materiais e outros recursos
educativos para disseminar informações sobre prevenção e detecção precoce da
doença.
Campanha Outubro Rosa 2016
Em
2016, a campanha do INCA no Outubro Rosa tem como tema "Câncer de
mama: vamos falar sobre isso?". O objetivo é fortalecer as
recomendações do Ministério da Saúde para o rastreamento e o diagnóstico
precoce do câncer de mama e desmistificar conceitos em relação à doença. A
campanha:
·
enfatiza a importância de a mulher conhecer suas
mamas e ficar atenta às alterações suspeitas;
·
informa que para mulheres de 50 a 69 anos é
recomendada a realização de uma mamografia de rastreamento a cada dois anos;
·
mostra a diferença entre mamografia de rastreamento
e diagnóstica;
·
esclarece os benefícios e malefícios da mamografia
de rastreamento;
·
informa que o Sistema Único de Saúde (SUS) garante
a oferta gratuita de exame de mamografia para as mulheres brasileiras em todas
as faixas etárias.
INCA - Ministério da Saúde.
CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama é uma doença causada pela
multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos
de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são
mais lentos.
Para o Brasil, em 2016, são esperados 57.960 casos
novos de câncer de mama. Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e
no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por
cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Sem considerar os tumores de pele não
melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das Regiões Sul,
Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Existe tratamento para câncer de mama, e o
Ministério da Saúde oferece atendimento por meio do Sistema Único de Saúde, o
SUS.
COMO PREVENIR
Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser
evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:
- Praticar atividade física regularmente;
- Alimentar-se de forma saudável;
- Manter o peso corporal adequado;
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
- Amamentar
SINAIS E SINTOMAS
É importante que as mulheres observem suas mamas
sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da
troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica,
valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.
Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:
Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:
- Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
- Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
- Alterações no bico do peito (mamilo);
- Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
- Saída espontânea de líquido dos mamilos
As mulheres devem procurar imediatamente um serviço
para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações persistentes nas mamas.
No entanto, tais alterações podem não ser câncer de mama.
O QUE AUMENTA O RISCO?
Já o câncer de mama de caráter genético/hereditário
corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença. Homens também podem
ter câncer de mama, mas somente 1% do total de casos é diagnosticado em homens.
Atenção: a presença de um ou mais desses fatores de
risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença.
O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade
é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em
cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco
da doença são:
Fatores ambientais e comportamentais:
·
Obesidade e
sobrepeso após a menopausa;
·
Sedentarismo
(não fazer exercícios);
·
Consumo de
bebida alcoólica;
·
Exposição
frequente a radiações ionizantes (Raios-X).
|
Fatores da história reprodutiva e hormonal
·
Primeira
menstruação antes de 12 anos;
·
Não ter tido
filhos;
·
Primeira
gravidez após os 30 anos;
·
Não ter
amamentado;
·
Parar de
menstruar (menopausa) após os 55 anos;
·
Uso de
contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
·
Ter feito
reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
|
Fatores genéticos e hereditários*
·
História
familiar de câncer de ovário;
·
Casos de câncer
de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
·
História
familiar de câncer de mama em homens;
·
Alteração
genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
*A
mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é
considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama
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